quinta-feira, 17 de maio de 2007

Paralelos

Repousando sobre o fim, dentro do infinito.
Há um oceano de possiblidades que preferimos ignorar.
Assim sentamos sobre a rocha da garantia, esperando que a natureza siga seu caminho.
Mesmo com a certeza do estrago das consequencias.
Tudo começa.
Começa...

Flertando a união.
Longe da realidade.
Em labirintos.
Cogitando cordialidade.

Paralelos

E sobre arrependimentos?
Nem assim chegamos a uma conclusão.
Podemos nos salvar?
Ou melhor...
Deveríamos, ao menos?

Chega a hora de admitir tudo aquilo que não temos para oferecer.
E permanece a sensação de que o que resta deve ser dividido.

Bem dividido.

Separados, sofrendo a solidão.
Festejando pequenos progressos.
Argumentando sem palavras ou ideais.

Paralelos

Customizando sentimentos para ter o que sentir.
Confiantes como pássaros em um furacão.
E tentando de qualquer maneira separar nossos destinos.

Assim se desfazem os sonhos de união.
Se aproximando um pouco mais da realidade.
Rastejando por compreensão.
Presos na individualidade.

Paralelos...