terça-feira, 12 de dezembro de 2006

E tudo o que vier no barco da simplicidade

Talvez mais do que lasanha, talvez menos. Significativamente, isto é fato. Tudo fica mais fácil quando se é solto das correntes do óbvio, do simples. Ousar, experimentar, cutucar, descobrir. Esses são os ases da vez.

O perigo é viciar na brincadeira, antes mesmo que os primeiros dados comecem a rolar. Perigoso de fato é quando se descobre que não há vencedor ou perdedor. Aí é que é que a brincadeira torna-se instigante. Tudo é muito legal e interessante até que subitamente (ou não tão subitamente assim) uma voz emerge do interior: “Melhor ir com calma”. Sussurro este oriundo de quem joga o dado, antes mesmo de consultar as regras em vigor.


Algumas variáveis ao longo do percurso tornam este prazer às vezes um pouco confuso, sinuoso, incerto. Mas para os teimosos, persistentes e decididos, isso é um prato cheio.

Certas coisas começam a fazer sentido, e neste momento até você pode perceber que o jogo é bem simples. Nesta modalidade não há espaço para contradições, já que a simplicidade e sinceridade podem até decidir alguns quilômetros pra frente.

Uma última dica. Procure não deixar passar cada um dos pequenos momentos, dos curtos minutos e das mínimas atitudes, pois se forem as únicas coisas que lhe restarem ao final, não as considerem cicatrizes de guerra e sim medalhas de honra.