segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Alguma coisa entre apreciar, conhecer e tocar.

É como relembrar célebres frases em livros esquecidos. Como compreender, quase sem querer, o que é sempre dito, mas quase nunca ouvido. E assim amplia-se o repertório. Como diria um amigo meu, repertório é tudo na vida. Pois é.

Planos sequência surreais, ou apenas mais algumas horas absolutamente normais na calada da noite. Depende do ponto de vista. Quando o contexto afasta momentâneamente os manjados protagonistas é hora de aproveitar o anonimato e analisar. E tudo fica muito interessante quando se pode ver sem ser visto!

Mesmo quando ver não significa compreender, muitas perguntas são respondidas. É possível sentir-se parte de um outro mundo que não o seu. Mas que é sem dúvida, aquele a qual você, indiretamente, espera ser inserido.

Não há outro pensamento que não os mais sutis detalhes da Lua. E ela tem um aroma prórpio, uma essência. Sim, a mesma que você sempre olhou, mas que parece ter se aproximado apenas agora. Não há dúvida de que você pode afirmar que a conhece um pouco melhor. Conforme as páginas são viradas, e cada linha te agrada mais, o seu interesse indubitavelmente aumenta.

Mesmo que o calendário das facilidades tenha chegado ao fim, ao mesmo tempo em que aproxima-se a hora das decisões e escolhas mais difícieis, não há porque se preocupar. Porque independentemente do caminho a ser traçado, a sensação de que a Lua esatará sempre por perto estufa o peito. E as emoções ficam por conta da espera do momento certo de tocá-la.